PT e PMDB se reaproximam

A perspectiva de uma reaproximação entre o governador Jaques Wagner (PT) e o deputado federal Geddel Vieira Lima, candidato do PMDB derrotado nas urnas na disputa pelo governo da Bahia, “não passa de especulação”. Pelo menos é o que diz o governador. Segundo ele, é apenas boato a sua reconciliação com o ex-ministro da Integração Nacional.

Wagner revelou ter recebido uma ligação de Geddel após o término das eleições em que foi reconduzido ao Palácio de Ondina, quando o peemedebista o teria parabenizado pela reeleição. “Ele me ligou para me parabenizar. A gente continua a se falar como pessoas educadas, mas não existe nenhum projeto nos unindo”, contou o governador.

Conforme ele, não existe nenhuma movimentação na direção de uma reaproximação do seu partido, o PT, com o PMDB do deputado Geddel. “É óbvio que há uma movimentação de parlamentares, isso sim vai ter. Mas do ponto de vista partidário, não vejo nada no sentido de recomposição com Geddel. Mas não existe nenhum projeto nesse sentido”, disse Wagner, para quem não há muita especulação sobre o assunto.

O governador não descartou, no entanto, a possibilidade de futuramente recompor com o deptado. “Nos juntamos na eleição de 2006, no decorrer de 2009 houve o rompimento e não vejo muito sentido de uma reaproximação nesse momento. Não digo que desta água não beberei, pois isso é bobagem na política. Mas, sinceramente, não tem nenhuma conversa nesse sentido e acho pouco provável que vá haver até a posse do novo governo”.