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CMS: Oposicionistas criticam falta de debate sobre reajuste na tarifa de ônibus

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Proposta de reajuste da tarifa de ônibus, prevista para o final de fevereiro, virou alvo de críticas de vereadores oposicionistas  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 13/02/2019, às 15h44   Henrique Brinco



A proposta de reajuste da tarifa de ônibus, prevista para o final de fevereiro, virou alvo de críticas de vereadores oposicionistas ao longo dessa semana no Plenário da Câmara Municipal de Salvador. Os parlamentares criticam a falta de discussão sobre o assunto a Casa.
"Nós temos acompanhado e recebido muitas queixas a respeito da qualidade do transporte. [...] Até hoje não temos ônibus com ar-condicionado e as pessoas tem sofrido com a retirada de linhas", disse a vereadora Aladilce Souza, na tarde desta quarta-feira (13). "Quero lembrar também que a Lei Orgânica do Município de Salvador que a proposta de reajuste tem que passar pela Câmara Municipal".
No dia anterior, o vereador Hélio Ferreira (PCdoB), presidente do Sindicato dos Rodoviários, também já havia se manifestado sobre o caso. "Lamentavelmente a discussão de tarifa não passa mais pelo crivo dessa Casa. É lamentável o representante do povo perder essa prerrogativa de discutir", discursou.
O também oposicionista Carlos Muniz (Podemos) ressaltou que os vereadores também não têm acesso as informações sobre os valores que envolvem a operação de transporte coletivo na capital. "Se nós que somos vereadores não temos acesso a planilha de custo, quando vai se ter aumento, imagine a população".
No final de janeiro, o secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, afirmou que o reajuste só vai acontecer após a renovação da frota de veículos e que a situação deve ser resolvida até o dia 24 de fevereiro. “Nós firmamos um TAC [Termo de Ajuste de Conduta] com o Ministério Público da Bahia, que permite que a Prefeitura faça auditoria para certificar a quantidade de passageiros que estão sendo transportados e permite que o estudo econômico seja desenvolvido. Vamos discutir não só a questão do equilíbrio financeiro, mas também orçar a bilhetagem”, disse.

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