Política
Publicado em 01/03/2019, às 18h51 Tamirys Machado e Guilherme Reis
Autora da Lei Antibaixaria, que proíbe o poder público de contratar artistas que firam a dignidade da mulher nas letras das músicas, a ex-deputada estadual Luiza Maia (PT) rebateu o presidente da Saltur, Isaac Edington, que apontou dificuldade no cumprimento da norma pelos artistas.
"Não é difícil, se tiver boa vontade dá para fiscalizar. Está no contrato. É só avisar para os contratados que não pode fazer apologia ao desrespeito à mulher, homofobia. O Carnaval é todo gravado", disse ao BNews nesta sexta-feira (01), durante o desfile do Olodum, no Pelourinho.
Ainda segundo a petista, ainda não dá para avaliar se a lei está de fato sendo respeitada no Carnaval. "Esperamos que todos, prefeitura e governo, cumpram a lei. Depois do Carnaval vamos avaliar realmente, porque tem artista que de fato não respeita e canta baixaria. Mas com dinheiro público não pode", acrescentou.
O BNews, Edington disse que "proibir as coisas nunca é muito bom". "A gente concorda que tem que ter esta preocupação sim. Mas eu acho que proibir as coisas nunca é muito bom. O mais adequado é recomendação. Temos todos respeito a esta recomendação do Ministério Público e a gente gostaria que os artistas, de fato, colaborassem nesse sentido e pudessem cumprir parte desta recomendação . O nosso desejo é que eles cumpram e não podemos fazer além do que a gente já faz", afirmou.
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