Política

Escola de samba Mangueira vira alvo da família Bolsonaro

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A revolta foi porque a Mangueira homenageou Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 14 de março de 2018, e heróis da resistência, negros e índios  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram

Publicado em 07/03/2019, às 18h49   Redação BNews


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A família Bolsonaro realmente gosta de uma polêmica. Depois de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) atacar o Carnaval, compartilhando um vídeo obsceno no Twitter, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) mirou na escola campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2019, a Estação Primeira de Mangueira. 

O filho do presidente acusou uma das mais tradicionais escolas do país de ter envolvimento com tráfico e milícias. “Dizem que a Mangueira, escola de samba campeã do carnaval e que homenageou Marielle, tem o presidente preso, envolvimento com tráfico, bicheiros e milícias. Esse país está de cabeça pra baixo mesmo”, publicou o vereador em seu Twitter.

A revolta foi porque a Mangueira homenageou Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 14 de março de 2018, e heróis da resistência, negros e índios. As investigações sobre o assassinato apontam milicianos como os principais suspeitos.

Carlos Bolsonaro só não comentou na postagem sobre as investigações que apuram o envolvimento do seu irmão, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a milícia no Rio. O senador e seu assessor Fabrício Queiroz teriam realizado movimentações financeiras com milicianos. Além disso, o gabinete do irmão de Carlos teve como funcionária a esposa de um miliciano procurado pela polícia.

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