Política

ACM Neto acredita ser um pecado “aproveitar um momento de tragédia para defender que professor ande armado em sala de aula”

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O gestor municipal se mostrou totalmente contra a ideia defendida por bolsonaristas   |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 14/03/2019, às 22h48   Eliezer Santos e Márcia Guimarães


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O prefeito ACM Neto marcou presença na comemoração pelos 410 anos do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e conversou com o BNews sobre o massacre ocorrido em Suzano, o depoimento do secretário do Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel), Alberto Pimentel, na Câmara de Vereadores e sobre as estratégias do Governo Bolsonaro para a aprovação da reforma da Previdência.

O gestor municipal se mostrou totalmente contra a ideia defendida por bolsonaristas que, se os professores da Escola Raul Brasil, em Suzano (SP), estivessem armados, a tragédia seria diferente. “Acho um pecado dizer uma coisa como essa, sobretudo aproveitar um momento de tragédia para defender que professor ande armado em sala de aula. O ambiente da escola é da educação, da formação e da criação, e não da arma, da guerra ou da violência. Aconteceu isso ontem e a gente lamenta profundamente e vê que existe ainda todo um trabalho de formação social que precisa ser feito no país. Agora, aquele tipo de coisa se resolve com trabalho psicológico e fortalecimento do ambiente familiar, jamais com armamento de professor”, defendeu Neto.

Sobre o secretário Pimentel, o prefeito disse que seu aliado teve um excelente desempenho na Câmara, demonstrando que não tinha nenhum receio de participar da audiência pública. “Assim como nós todos sempre respeitamos o Poder Legislativo. A democracia é isso. Eu acho que ele foi muito bem e que é um assunto superado”, opinou.

Quanto às movimentações do Governo Federal para aprovação da reforma da Previdência, ele deu a dica: “Se o governo quiser acertar, as tratativas deverão se dar por intermédio dos partidos políticos, é a forma mais legítima de construir a maioria. Agora, quem dá o tom e a forma não sou eu, é o presidente da República”.

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