Aleluia não descarta assumir cargo federal no governo Bolsonaro

O ex-deputado federal e agora ex-presidente do DEM baiano, José Carlos Aleluia, afirmou ao BNews que deixa o comando da sigla estadual para se dedicar em atividades na área empresarial. Ele anunciou nesta segunda-feira (1º) que será substituído por Paulo Azi.

"Me afastei porque, como não estou exercendo mandato, vou exercer atividades na área empresarial. E os acionistas da empresa podem não querer alguém ligado a partido político, como gestor orçamentário. Estou saindo basicamente para isso, para não ser gestor orçamentário do partido", justifica.

PEGOU AR

CALMA CALABRESO! Torcedor do Bahia pega ar ao ver manequim do Vitória dentro da loja do Esquadrão; assista

POLÍTICA

Davi do BBB 24 toma conta da Câmara de Salvador; entenda

Aleluia diz que a decisão de deixar a presidência da agremiação foi em comum entendimento entre os correligionários. "Saio amigo de todo mundo. Estive com Neto no último sábado, comemos feijoada. Sou amigo amigo de Paulo Azi. Vou continuar ajudando, mas não posso ficar como presidente no momento. Me afastei por isso, por questões pessoais, por minha atividade fora da política".

O democrata, no entanto, assegura que não ficará afastado da política. "Não é um afastamento definitivo da política de jeito nenhum. Continuo no partido. Saí da presidência. Nem renunciei, me afastei. Estou trabalhando como engenheiro e como gestor de empresa".

Indagado se pode assumir algum cargo federal na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ele sinaliza: "Nunca afastei a possibilidade, mas não tenho ainda nada certo. Mas pode ser. Estou disponível. Tem que ser compatível com a minha área. Quero ajudar e fazer com que o governo dê certo".

Em 2018, Aleluia tentou ser reeleito deputado federal, mas não obteve êxito com cerca de 68 mil votos. É o segundo suplente da coligação PRB/PV/DEM, atrás de Tia Eron.