Política
Publicado em 05/04/2019, às 16h14 Redação BNews
Nesta sexta-feira (5), o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) é ouvido na Justiça Federal, depois de ter pedido para ser reinterrogado, após se tornou réu confesso. Segundo o G1, ele disse que a propina de empresas de transportes no estado do Rio começou no governo Moreira Franco (eleito em 1986), há mais de 30 anos, passando ainda pelos governos de Leonel Brizola e Anthony Garotinho.
A audiência desta sexta é sobre a Operação Ponto Final, que investiga irregularidades no setor de transportes.
O que disse Cabral:
- ‘caixinha da Fetranspor’ começou no governo de Moreira Franco;
- no governo Brizola, o secretário de Transportes Pedro Valente administrava a caixinha, com ‘aval’ do governador;
- em fevereiro de 95, eleito presidente da Alerj, Cabral assume a administração da ‘caixinha da Fetranspor’;
- com os então governadores Garotinho e Rosinha Garotinho, a caixinha continuou no Executivo, supostamente administrada por Jonas Lopes e Augusto Ariston;
- Garotinho comprou uma afiliada de TV com dinheiro da propina;
- negociou "compra", por US$ 1,5 milhão, do apoio de Marcelo Crivella na eleição de 2008, junto com Eike Batista e Eduardo Paes;
- caixinha também funcionava na Câmara dos Vereadores.
Sérgio Cabral disse que a propina, conhecida como "caixinha da Fetranspor" (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio), era dividida entre Executivo e Legislativo.
Cabral citou o período anterior, comandado por Leonel Brizola, quando as empresas foram "encampadas", e houve desordem no serviço público.
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