Política

CMS: com pedido de vista de Cezar Leite, comissão adia parecer da minirreforma de Neto

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Só que cinco vereadores pediram vistas e ainda não se sabe se eles devolverão a tempo de votar nesta quarta  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Arquivo BNews

Publicado em 08/04/2019, às 15h36   Henrique Brinco e Rafael Albuquerque


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O líder do governo na Câmara de Salvador, Paulo Magalhães Jr. (PV), afirmou ao BNews, na manhã desta segunda-feira (8), que haveria uma reunião da Comissão de Finanças e Orçamento conjunta com a Comissão de Transportes e Serviços Públicos, que dessa reunião sairia um parecer e a minirreforma poderia ser "ser votada na quarta-feira sem problema algum".

Só que cinco vereadores pediram vistas e ainda não se sabe se eles devolverão a tempo de votar nesta quarta. Um dos pedidos veio justamente de Cezar Leite (PSDB), vereador da base do prefeito ACM Neto, mas que vem agindo de forma independente, o que estaria desagradando aos governistas.

Ao BNews, o presidente da Comissão de Orçamento, vereador Joceval Rodrigues, disse esperar que vereadores que pediram vistas entreguem o parecer antes do prazo final: "nós fizemos uma reunião conjunta da Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização com a Comissão de Transportes e Serviços Municipais. Nessa reunião, da Comissão de Orçamento o verador Cézar Leite, o vereador Sidininho e a vereadora Marta pediram vista. Da Comissão de Transportes, os vereadores Hélio Feirreira e Toinho Carolino pediram vistas. Então, cinco membros pediram vistas ao projeto. Em 72 horas deles devem devolver o parecer, com votos em separado, contrário ou a favor do projeto. Nós confiamos que eles podem entregar os votos até antes das 72 horas, para que assim a gente possa dar mais celeridade ao projeto tão importante para nossa cidade. Se isso acontecer, a gente pode pedir uma reunião extraordinária e votar nesta quarta-feira", afirmou, ressaltando que por bom senso deixou uma reunião agendada para segunda-feira (15).

Já Sidininho, líder da oposição, disse que percebeu um certo incômodo da base governista com o adiamento, pois havia uma pressa para apreciação da proposta. “O projeto da reforma administrativa tinha uma celeridade, tinha uma pressa. O líder do governo disse que queria votar essa semana, mas o presidente da comissão não entendeu assim e só marcou para a outra semana a reunião. Então, ficou para a próxima segunda a reunião em conjunto, e com isso atrasa mais”, argumentou.

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