Política

Nova fase da Lava Jato mira esquema no banco Paulista S/A; três funcionários são presos

Arquivo/ Agência Brasil
Os funcionários contratavam empresas de fachada, que emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados  |   Bnews - Divulgação Arquivo/ Agência Brasil

Publicado em 08/05/2019, às 08h10   Redação BNews


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Deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (8), a 61ª fase da Operação Lava Jato mira um esquema de lavagem de dinheiro no Banco Paulista S/A.

Segundo informações do G1, três pessoas já foram presas nesta manhã. Elas são funcionárias do banco. As prisões ocorreram em São Paulo. Mandados judiciais também são cumpridos no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Além dos três mandados de prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, há 41 mandados de busca e apreensão.

De acordo com a PF, um dos alvos trabalhava na mesa de câmbio do banco, um era diretor da área de operações de câmbio e outro era diretor geral da instituição. Os nomes dos presos ainda não foram divulgados. 

Os funcionários faziam a contratação de empresas de fachada, que emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados. Dessa maneira, pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior eram encobertos. Eles serão levados para a sede da PF em São Paulo e, depois, encaminhados para Curitiba.

O nome da operação, "Disfarces de Mamom", é referência à uma passagem bíblica: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom".

A PF informou que ela foi assim batizada porque a instituição bancária deveria cuidar do sistema financeiro, mas permitia atividades ilícitas.

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