Política

Juiz determina ampliação das quebras de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro

Pedro França/ Agência Senado
Juiz decidiu que a Receita deve enviar ao MP-RJ notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome do senador e investigados  |   Bnews - Divulgação Pedro França/ Agência Senado

Publicado em 18/05/2019, às 08h02   Redação BNews


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O juiz Flávio Itabaiana determinou a ampliação das quebras de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e outros sete investigados no caso.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o magistrado decidiu que a Receita Federal deve enviar ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) todas as notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome de Flávio, Queiroz e outros alvos da investigação. 

O Ministério Público apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio quando ele exercia o mandato de deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Também são alvos da nova medida a mulher de Flávio, a dentista Fernanda Bolsonaro, a empresa do senador e cinco parentes de Queiroz.

O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), que solicitou a medida, justificou que, “em razão das peculiaridades da investigação, torna-se necessário obter as notas fiscais a fim de possibilitar o cruzamento de dados bancários”.

A determinação do magistrado foi endereçada à Receita Federal, que deve entregar os documentos ao Ministério Público fluminense.

As notas fiscais aprofundam as informações a que o Ministério Público terá acesso. Com os dados bancários, os investigadores visualizariam apenas as transferências de recursos. Os novos documentos permitem identificar mercadorias e serviços adquiridos com esses pagamentos.

De acordo com a publicação, uma das hipóteses a ser apurada é se Queiroz pagava contas e serviços pessoais do senador. Não há evidências, por enquanto, de que isso ocorria.

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