Política

Pelegrino prega que própria elite que elegeu Bolsonaro pode destitui-lo

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O deputado federal disparou que o presidente não tem capacidade para governar o país  |   Bnews - Divulgação Carlos Alberto/BNews

Publicado em 20/05/2019, às 13h30   Fernanda Chagas



O deputado federal Nelson Pelegrino (PT), ao avaliar o governo Jair Bolsonaro (PSL) e a atual realidade do país em meio à cortes no orçamento, em especial na Educação, disparou que o presidente não tem capacidade para governar o país e que a própria elite que o elegeu em um futuro breve pode destitui-lo. 

“Vejo tudo que está acontecendo com muita preocupação porque eu convivo com presidente há 20 anos na Câmara e sei que ele não tem capacidade para governar o Brasil e esse é apenas o primeiro problema que está sendo demonstrado nesses cinco primeiro mês de governo dele. Ele foi eleito em cima de um grande fake News, onde a facada que recebeu durante a campanha permitiu que ele passasse quase todo esse período sem participar de debate, sem  explicitar o projeto dele para o país e recebeu essa delegação das urnas para fazer o que está fazendo, em relação a saúde, educação, em relação a própria previdência. Então, há uma rejeição ao projeto dele que só agravou a situação econômica do país. Trata-se de um governo de uma nota só, que prega como se a reforma da Previdência fosse resolver todos os nossos problemas”, frisou. 

Mais enfático, Pelegrino sentenciou que Se Bolsonaro persistir em sua agenda “desastrosa” só agravará a crise econômica do país e cada vez mais deixará clara sua incapacidade pessoal. “E aí, pode realmente haver um movimento de afastamento dele, inclusive, pelos próprios que elegeram ele, porque a oposição não tem 342 votos na Câmara para afastar Bolsonaro ou 54 no Senado. Esse movimento terá componente de rua, econômico com reflexo sociais, aí pode sim, essa elite que o elegeu, para não permitir que o PT volte ao poder pode chegar à conclusão que ele não tem capacidade para conduzir o governo e aí substitui-lo. Isso é uma coisa que não pode ser descartada do cenário”, concluiu.  


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