Política

Rui desconversa sobre presidência da República em 2022 e sinaliza articular conjuntura 

Carol Garcia / Secom
O petista classificou como cedo tratar da conjuntura, mesmo tendo seu nome evidenciado na frente de oposição dos governadores de Estado  |   Bnews - Divulgação Carol Garcia / Secom

Publicado em 20/05/2019, às 14h15   Juliana Nobre e Rafael Albuquerque



Alçado por alguns setores do PT para ser candidato a presidência da República, como uma alternativa ao nome de Fernando Haddad, o governador Rui Costa (PT), em almoço com jornalistas, nesta segunda-feira (20) foi indagado pelo BNews sobre o assunto. O petista não confirmou a predileção por competir e afirmou que ajudará a buscar uma saída para o Brasil na próxima eleição presidencial. 

"Eu quero, junto com outras pessoas, ajudar para que o Brasil encontre em 2022 uma saída diferente da que encontrou ano passado. Que volte a buscar uma união, que retome credibilidade internacional, que volte a fazer relações econômicas e diplomáticas com todos os países, sem nenhum viés ideológico, como hoje está sendo conduzido".

O petista classificou como cedo tratar da conjuntura, mesmo tendo seu nome evidenciado na frente de oposição dos governadores de Estado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e liderar uma comissão regional de chefes do Executivo para tratar de assuntos federais. 

"Se eu tô achando cedo discutir nomes pro ano que vem, imagina pra 2022. Eu vou participar, mas o método que vocês estão fazendo está errado. Acho que você tem que começar a construir qual a proposta que se tem pra cada cidade”, disse. 

“Os partidos têm que fazer reuniões, juntos ou separados tem que ir pra as comunidades debater a cidade, sobre transporte, moradia, cresce, saúde, pra chegar no fim do ano com um plano do que fazer. E a partir daí discutir nomes pra executar essa plataforma, e não começar o contrário, discutindo nomes e ano que vem botando meia dúzia de tecnocratas pra escrever um programa de governo. Nós temos que amadurecer a nossa democracia e discutir o futuro da população, o futuro da cidade, do País. Então, acho prematuro (a discussão dos nomes). Estou sugerindo aos possíveis candidatos que estimule os seus partidos a fazer esse debate pra o ano que vem, e mais ainda para a eleição presidencial", complementou. 

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