Política

Nilo minimiza demora do governo para dividir cargos do 2º escalão entre membros da base

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Durante sua participação na marcha promovida pela União dos Municípios da Bahia (UPB), o deputado também comentou os cinco primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro   |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 03/06/2019, às 11h20   Bruno Luiz e Marcos Maia



O deputado federal Marcelo Nilo (PSB) minimizou na manhã desta segunda-feira (3) a demora na divisão de cargos do segundo escalão entre partidos membros da base do governador Rui Costa. “Ele que sabe o prazo, que tem noção e decisão de escolher. Nós temos de aguardar. Ele foi eleito com 76%. Não tem como fazer no nosso prazo, tem que fazer no dele”, disse.

Durante sua participação na marcha promovida pela União dos Municípios da Bahia (UPB) no Centro Administrativo (CAB), o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) salientou que a maioria esmagadora dos partidos da base – ele conta 20 legendas ao todo - já foram contemplados, e que “um ou outro” ainda aguarda por ajustes.

“O grande problema é que o governador Rui Costa cresceu muito, há muitos partidos apoiando a sua base. Consequentemente, ele tem dificuldades de atender a todos. Isso é norma e natural”, minimizou.  Nilo também avaliou os cinco primeiros meses do presidente Jair Bolsonaro no cargo, que julgou como um governo sem base e desorganizado politicamente e como gestão. “Se você questionar em cinco meses qual foi o planejamento de gestão que ele fez para a retomada do crescimento ele não tem. Passa o dia todo em confronto”, opina.

Ele também acredita que o presidente age como se permanecesse em campanha contínua, e que, até o final do ano, seu governo deve estar no “fundo do poço” em virtude de sua situação política. “Trinta e seis por cento de ruim e péssimo em quatro meses de governo é um recorde. Quatro meses deveria ser uma lua de mel, todos estáveis, apoiando o governo. A população principalmente”, afirma. 

Para Nilo, três tipos de eleitor foram responsáveis pela eleição de Jair Bolsonaro: a extrema direita, o antipetista e a parcela da população que desejava uma renovação política. Este último grupo, em sua opinião, já teria concluído que a mudança foi para pior. 

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