Política

2020: João Henrique diz que só será candidato em Salvador se tiver a bênção de Hamilton Mourão

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Sem eventual aceno, ex-prefeito tentará a sorte nas urnas de Feira de Santana  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 03/06/2019, às 15h21   Eliezer Santos


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O ex-prefeito João Henrique (PRTB) diz que pode ressurgir na cena eleitoral de Salvador em 2020, mas apenas se tiver a bênção do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).

"Vindo do General Mourão, vindo de Brasília, partindo do gabinete do vice-presidente Hamilton Mourão, aí dá para a gente repensar em voltar para a vida pública", afirmou JH ao BNews.

Ele está fora do jogo político desde que perdeu a eleição ao governo da Bahia e afirmou que se dedica agora a uma carreira na iniciativa privada, sem porém detalhar o ramo.

Em 2018 ele teve 0,58% dos votos válidos e ficou na quarta posição - atrás de Marcos Mendes (Psol), Zé Ronaldo (DEM) e Rui Costa (PT), reeleito com 75% dos votos.

João Henrique foi prefeito de Salvador por dois mandatos, de 2004 a 2012, passando por vários partidos, entre eles o PMDB, de Geddel Vieira Lima - à época ministro da Integração Nacional.

O peerritebista já havia decidido abster-se das urnas de Salvador para ceder espaço ao filho Paulo Henrique (sem partido) que desejar sair candidato a vereador. "Então eu já risquei Salvador, vou ajudar meu filho".

Questionado se pavimentará filiação do filho ao PRTB, despistou.

"Eu acho que ele deve escolher o caminho dele por conta própria. Como meu pai fez conosco, sempre nos deu carta branca. É tanto que durante toda a vida eu estive de um lado da política e meu irmão em outro. Sempre esteve em partido diferente. Paulinho é um jovem muito maduro, ele tem maturidade para escolher o partido que ele quiser".

Paulo Henrique tem cargo na administração do governo Rui Costa e é ligado ao secretário Sérgio Brito (PSD) - que já foi concunhado de João Henrique por anos.

Sem eventual aceno de Mourão, João Henrique tentará espaços em Feira de Santana, histórico reduto eleitoral de sua família.

"Em Feira de Santana, se houver alguma oportunidade de eu poder contribuir com a sociedade seja no cargo de vereador, vice-prefeito ou prefeito aí eu tenho interesse sim, mas só se essa oportunidade aparecer", considerou.

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