Política

Coronel pede esclarecimento do Governo sobre contas para aprovação de crédito

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Outros integrantes da Comissão Mista de Orçamento também fazem as mesmas reclamações  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 06/06/2019, às 08h30   Redação BNews


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Único senador da Bahia que integra a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso, Angelo Coronel (PSD) pede que o Governo esclareça a situação das contas e valores dos pedidos de crédito suplementar, para que haja aprovação.

"Esse imbróglio é fácil de ser resolvido, só não podemos atravessar a Comissão, analisando três números que chegaram em nosso conhecimento", afirmou o senador, durante sessão conjunta realizada na quarta-feira (5), que foi suspensa, por não haver acordo entre as partes. Uma nova sessão acontecerá na próxima terça-feira (11).

Segundo Coronel, inicialmente foi proposto um número de R$ 96 bilhões, seguido de uma proposta de técnicos do Governo no valor de R$ 140 bilhões, e, por último, o pedido de R$ 248 bilhões. "Sei também que esse déficit não é somente culpa do atual governo. Mas nós precisamos receber o relatório da equipe do goverrno, quais são os reais números, pra não ficarmos aqui nessa dúvida", reclamou.

O senador também alfinetou o Governo Bolsonaro, sobre o risco de benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), serem prejudicados, caso o crédito suplementar não seja aprovado pela Comissão. "Isso não tá colando mais", disse.

Mais reclamações

Em entrevista ao BNews na quarta, logo após a suspensão da sessão, o deputado federal Márcio Marinho (PRB-BA) também pediu um esclarecimento do governo em relação ao pedido de crédito suplementar.

"Uma diferença muito grande, pra poder a comissão aprovar. O governo tem que ser mais claro nessa questão", disse o parlamentar, que também integra a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso.

Porém, segundo o parlamentar, todos os deputados integrantes da comissão possuem o sentimento pela escolha da aprovação do crédito, mas querem entender o motivo da mudança no valor. "Pelo o que eu senti nas falas, é que a gente tá disposto a aprovar", concluiu.

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