Política

Governador avalia que reforma da Previdência onera contas baianas   

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Rui Costa também acredita que faltam discussões quanto a necessidade da reforma proposta pelo governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 08/06/2019, às 13h10   Redação BNews



O governador da Bahia, Rui Costa (PT) avaliou em entrevista a Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, que faltam discussões quanto a necessidade da reforma da Previdência. “O problema é: qual o eixo?”, questionou. Durante a conversa, o chefe do executivo estadual afirma que um estudo de impacto realizado por sua equipe, aponta que alguns pontos da proposta do governo Bolsonaro oneram as contas estaduais. 

O levantamento aponta, entre outros itens, o impacto da reintrodução da paridade para agentes penitenciários e policiais, dando aos inativos o direito a reajustes concedidos à ativa. “Isso, sim, é ideologia. Como o governo tem esse viés policialesco, faz esse aceno. Mas policiais são a maior parte do déficit dos estados. Isso nos onera.”, reclamou. De acordo com Rui Costa, a reforma renderia economia de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões à Bahia. Este montante, segundo o governador, representa pouco mais de 10% do déficit baiano neste ano.

O petista diz que tem feito o possível para ajustar as contas, mas que não tem como defender alterações na aposentadoria rural ou no regime de pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) - renda no valor de um salário mínimo destinada a pessoas com deficiência ou para idosos com 65 anos, ou mais, que apresentem impedimentos de longo prazo, físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais.

“O governo precisa saber que esse dinheiro, no Nordeste, movimenta a economia. A feira, o comércio”, ponderou. Também de acordo com a publicação, o baiano irá propor, durante reunião do Fórum de Governadores na próxima terça-feira (11), que os chefes dos 26 estados e do Distrito Federal se encontrem com o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). A reunião seria realizada para apresentar prognósticos e outras demandas

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