O ministro da Economia, Paulo Guedes, já não desejava mais o economista Joaquim Levy na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quando foi atacado publicamente por Jair Bolsonaro. A informação é do jornal Estado de S.Paulo, divulgada neste domingo (16).
Segundo a reportagem, após Guedes insistir na defesa de Levy, os problemas entre os dois tiveram início em março, pouco tempo depois da posse. O ministro se mostrava arrependido da escolha de Levy e fazia planos para transferi-lo para um posto do Brasil fora do País assim que tivesse oportunidade.
A principal insatisfação do ministro da Economia era em relação à resistência do presidente do BNDES em não devolver antecipadamente os empréstimos do Tesouro. De acordo com o jornal, mesmo depois da cobrança pública de R$ 126 bilhões dos empréstimos feita pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, Levy negava.
As informações de bastidores obtidas pela reportagem levam a crer que Levy não administrou a pressão ou não quis fazê-lo por suas convicções.
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