Política
Publicado em 09/07/2019, às 19h49 Redação BNews
Os senadores se reuniram, nesta terça-feira (9) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para sabatinar os três indicados para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Quem chamou a atenção no debate foi o baiano Angelo Coronel (PSD). Ele acusou o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, “desvio de conduta” e “foi pego flagrantemente por um site de renome internacional”.
Os colegas Renan Calheiros (MDB) e Rodrigo Pacheco (MDB), relator do projeto de abuso de autoridade, também discursaram atacando a atuação do procurador. Os candidatos à vaga no CNMP Fernanda Marinela de Sousa, Sandra Krieger Gonçalves, indicações da OAB, e Silvio Roberto Oliveira de Amorim Júnior, indicado do Ministério Público Federal, se esquivaram nas respostas.
“Esse caso [envolvendo Dallagnol] deverá ser julgado por vocês no futuro. Eu acho que o Ministério Público, por ser um guardião das leis do nosso país… A partir do momento que um membro pratica uma falta funcional e que a própria Corregedoria arquiva uma investigação, a meu ver, eu acho que macula a imagem do CNMP e do próprio MPF”, afirmou Coronel.
“Vossas excelências estarão daqui a mais uns dias tomando posse [como conselheiros do CNMP]. Se cair na mão de vossas excelências, qual seria a conduta, a maneira que os senhores iriam se posicionar, já que estão [estarão] fazendo parte de um órgão que é controlador?”, continuou o senador baiano.
Ele ainda destacou que, quando um procurador se esquiva da sua investigação e se nega a apresentar seu celular, “fica uma mácula na instituição”. Na avaliação de Coronel, o procurador “fugiu” de convites feitos pelo Congresso. “Uma afronta”, completou.
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