Política
Publicado em 30/07/2019, às 15h57 Henrique Brinco e Marcos Maia
O Governo Federal anunciou que o programa "Médicos Pelo Brasil" vai substituir o "Mais Médicos", que praticamente foi extinto após o Brasil romper relações com Cuba. O Consórcio Nordeste também vinha preparando um programa nos moldes do "Mais Médicos" para a região. Para o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a iniciativa do governo Bolsonaro é positiva.
"Nós apoiamos o projeto anunciado pelo ministro Mandetta. Os nove governadores do Nordeste se reuniram e, diante do que está sendo anunciado, o projeto é muito interessante e vem ao encontro dos interesses do Nordeste. Portanto, estamos apoiando e amanhã estarei com o ministro, junto com os secretários do Nordeste, para poder levar o nosso apoio e as nossas sugestões de aperfeiçoamento", declarou, em entrevista ao BNews.
O "Médicos pelo Brasil" vai substituir gradativamente o programa anterior, a medida em que as vagas forem preenchidas no novo modelo. Ainda não se sabe o número de vagas que serão abertas nem qual será o modelo de incentivo para médicos atuarem em regiões remotas do interior do país.
Policlínica em Juazeiro
Vilas-Boas esteve na inaguração de mais uma policlínica do Governo do Estado, desta vez em Juazeiro. "A policlínica tem o objetivo de preencher um vazio existencial que era a ausência de exames e consultas de especialistas em diversas regiões do estado da Bahia e isso fazia com que os médicos dos postos de saúde não tivessem a chance de obter uma segunda opinião e nem confirmar as suas suspeitas diagnósticas através de exames. Mas agora estamos levando alta complexidade para todas as regiões do estado", declarou.
Com um investimento de R$ 21,3 milhões, a unidade dará assistência a dez municípios da região que formam o Consórcio Interfederativo de Saúde: Campo Alegre de Lourdes, Canudos, Casa Nova, Curaçá, Juazeiro, Pilão Arcado, Remanso, Sento Sé, Sobradinho e Uauá, ampliando a assistência para cerca de 530 mil baianos. Segundo o gestor, os municípios estão reduzindo custos com a instalação dos novos equipamentos.
"Nós temos depoimentos de municípios que sinalizam a redução em 70% dos custos dele com a atenção ambulatorial especializada. Diferente da prática anterior, em que os municípios comprava serviços de privados, que tinham que ter a remuneração do seu risco, investimento e lucro, aqui não. Aqui todo o equipamento é doado pelo Estado, portanto, o capital investido não precisa ser reposto. Apenas se rateia o custo da manutenção, com a vantagem do Estado entrar com o subsídio de 40%".
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