Política

Aladilce acusa ACM Neto de prejudicar usuários e chantagear vereadores para aprovar isenção de ISS

Vagner Souza / BNews
Prefeito afirmou que só vai autorizar a circulação de novos ônibus com ar-condicionado se o projeto for aprovado na Câmara  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 02/08/2019, às 19h57   Eliezer Santos


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A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) afirma que o prefeito ACM Neto (DEM) ainda não colocou os ônibus com ar-condicionado em circulação porque quer usá-los como “trunfo” para pressionar vereadores a votarem pela aprovação da isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para empresas concessionárias do serviço de transporte público em Salvador.

“Ele está usando isso como um trunfo para tentar jogar a população contra a Câmara. É um comportamento absurdo do prefeito”, disse a vereadora, que nesta sexta-feira (2) visitou uma garagem na avenida Barros Reis, onde alguns veículos estão estacionados.

O registro foi publicado nas redes sociais, Aladilce acusou Neto de “chantagem” e de prejudicar os usuários do transporte [veja no final]. 

“Hoje fomos às garagens e constatamos que eles continuam parados nos pátios. Era pra circularem desde 2015, como previsto na licitação. No entanto, o prefeito faz uso político, chantageando a Câmara e prejudicando a população”.

Duas semanas atrás, o prefeito ACM Neto confirmou que os ônibus haviam chegado e foi categórico em dizer que não os liberaria até a isenção do ISS fosse aprovada pelos vereadores. 

“Se a Câmara aprovar a isenção do ISS, Salvador terá ônibus novos com ar-condicionado. Se não aprovar, não terá ônibus novos com ar-condicionado. Pronto.”, afirmou o prefeito à época. 

Segundo ela, a liberação não deveria estar condicionada à votação porque coletivos com ar-condicionado estavam previstos na licitação para concessão do serviço. 

A orientação da bancada oposicionista sobre a votação do ISS deve sair na próxima semana. “Ainda não temos essa posição, vai depender muito da audiência terça-feira com o Ministério Público, o secretário de transporte e com a Procuradoria do Município. Não podemos aprovar uma imposição do prefeito, ele fez o TAC sem ouvir a Câmara antes, a gente não conhecia os números”, argumenta Aladilce. 


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