Política

Acusado de chefiar candidaturas fake no PSL, ministro do Turismo conta que Bolsonaro não quis explicações

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Marcelo Álvaro ainda continua no cargo e acredita que seja porque “o presidente é uma das pessoas mais coerentes e justas” que conheceu  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Gustavo Messina/ MTur

Publicado em 03/08/2019, às 15h25   Redação BNews



O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que foi o pivô da investigação da Polícia Federal sobre candidaturas laranjas no PSL de MG, disse que seus assuntos com Jair Bolsonaro são “100% é de trabalho”. Ele afirmou que o presidente nunca procurou saber o que aconteceu e é um defensor da presunção de inocência.

“O presidente nunca veio me pedir explicações sobre o caso. Ele não vai se basear pela minha palavra ou de qualquer pessoa, mas se basear na conclusão do inquérito. Ele disse que se existir culpa vai tomar as providências, se não houver, acredito que a gente segue trabalhando normal”, informou Álvaro em entrevista ao O Globo, na sexta-feira (2).

Ele é acusado de chefiar um esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais enquanto era chefe do PSL. O ministro nega: “Nunca orientei nenhum assessor para que fizesse qualquer proposta indevida. Tenho minha consciência 100% tranquila”.

Mesmo com as denúncias, ele ainda continua no cargo e acredita que seja porque “o presidente é uma das pessoas mais coerentes e justas” que conheceu. “Ele está partindo do princípio da presunção de inocência. Estou sendo investigado há meses pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, por alguns órgãos de imprensa, e eu pergunto: o que tem de concreto contra mim? Me aponte uma só situação que me atribui qualquer procedimento inadequado. Eu acredito que o presidente olha para mim e pensa: ‘Eu não vou exonerar um ministro por denúncias que não têm a mínima comprovação'”, analisou.

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