Política

CMS: Mendes diz que regulamentação do Uber será votada de maneira "açodada" e pede adiamento

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Segundo o psolista, não houve tempo hábil para apreciação das emendas apresentadas na comissão conjunta de Orçamento, Transporte e Finanças, na semana passada  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 26/08/2019, às 15h53   Henrique Brinco


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A oposição na Câmara Municipal de Salvador, na voz do vereador Marcos Mendes (PSOL), ensaiou pedir o adiamento da votação da regulamentação dos aplicativos, marcada para o próximo dia 28 de agosto. "Não podemos votar de maneira açodada. Não podemos fazer isso daqui um BaVi", pediu o edil, se dirigindo ao presidente Geraldo Junior (SD).

Segundo o psolista, não houve tempo hábil para apreciação das emendas apresentadas na comissão conjunta de Orçamento, Transporte e Finanças, na semana passada. "Peço para vossa excelência para votar com tranqüilidade o projeto. Temos que prezar pela segurança. (...) Não podemos votar como foi a isenção do ISS (para ônibus) em que houve crime de responsabilidade".

Geraldo, por sua vez, disse que "somente Deus sabe" o que tem feito para o equilíbrio dos direitos de aplicativos e taxistas. "Tive uma informação que umas pessoas conseguem quantificar que são 7,2 mil taxistas  e 21 mil motoristas de Uber. Mas cada taxista tem os dois auxiliares. Então, estamos falando de mais de 21 mil taxistas."

Ele rejeitou o apelo de Marcos Mendes. "Vossa excelência é um fiscal dessa presidência, além de um aliado. Vossa excelência sabe que não volto com a palavra", disse. O presidente disse que se reuniu com o vereador Alfredo Mangueira (MDB) para tentar construir um texto. "Não vou voltar atrás de votar esse projeto na quarta-feira. Podemos ficar 24 horas aqui".

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