Em entrevista à rádio, Sandro Régis pega ar, critica Rui e defende Bolsonaro

O deputado estadual Sandro Régis (DEM) pegou ar com o apresentador Zé Eduardo durante entrevista à rádio Metrópole, nesta quarta-feira (28). Em uma discussão acalorada, os dois colocaram suas opiniões sobre os governos de ACM Neto e Rui Costa. Na ocasião, Régis criticou o governo petista, do qual faz oposição na Assembleia Legislativa da Bahia. O apresentador questionou o parlamentar “se não conseguia enxergar coisas boas do governo”.

O clima então esquentou e Régis classificou a gestão de Rui como mediano. “Não adianta fazer obras estruturais sem atender a população. Você vê os médicos reclamaram, a saúde, educação, índices de violência altíssimos [...] Sem falar na questão do Planserv, está pior que a regulação”

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O deputado oposicionista também justificou voto contra a empréstimo. Trata-se do Projeto de Lei 23.422/2019 no qual o governador Rui Costa (PT) pede autorização para contrair empréstimo de 40 milhões de dólares – cerca de R$150 milhões – com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  “O parlamento não pode ser subserviente ao governo”, disse Sandro Régis. “Eu irei votar contra, nós não estamos aqui contra empréstimos, o que nos solicitamos são informações. Não podemos dar um cheque em branco ao governo. O parlamento não pode ser subserviente ao governo, seja qualquer governo”, justificou. 

O demista disse ainda que o governo estadual “comeu mosca” e “não publicou o parecer aprovado na Comissão e por isso não pôde votar o projeto na sessão da terça (27)”. “Tem que ter 48h de prazo, só irá ser votado na próxima terça-feira (3). 

Ao ser questionado sobre o governo Bolsonaro, Régis afirmou que votou no presidente da República e defendeu a gestão. “Ele fez algumas declarações indigestas. Mas, a gente não pode aqui dizer que ele não tem procurado acertar, na economia, ministério com capacidade de organizar, é um governo que ao contrário dos governos passados, está procurando fazer a limpa na corrupção, enxugar gastos públicos [...]”