Política

“Deve ser doloroso o governo ver que não transformou a prefeitura numa secretaria”, ironiza Neto sobre ponte SSA-ITA

Roberto Viana / BNews
Ele foi categórico ao dizer que não haverá ponte Salvador-Itaparica se o Governo do Estado não entrar em acordo com a prefeitura  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana / BNews

Publicado em 25/09/2019, às 18h13   Eliezer Santos e Márcia Guimarães



O prefeito ACM Neto (DEM) foi categórico ao dizer que não haverá ponte Salvador-Itaparica se o Governo do Estado não entrar em acordo com a prefeitura. Ele alega que a gestão municipal não foi procurada para participar do projeto. 

“A prefeitura tem que licenciar, tem que garantir harmonização do projeto com a cidade. Enquanto nós não conhecermos o projeto, não tem ponte. A ponte é em Salvador. Tenho muita dúvida quanto à viabilidade desse projeto”, avisou Neto. Ele garantiu que não fará nenhuma movimentação para cessar esse imbróglio, pois caberia ao governo dar esse passo.

“Se quiser diálogo com a prefeitura, nós estamos abertos ao diálogo. Agora, não adianta o governo achar que vai fazer uma ponte em Salvador passando por cima da prefeitura que isso não vai acontecer. O projeto precisa ser apresentado à prefeitura”, frisou. Ele lembrou que a construção da ponte envolverá bilhões de reais de investimento privado e “ninguém vai investir sem ter tudo acertado com a prefeitura”.

Neto citou que a ponte corta uma das áreas mais movimentadas da cidade, terá um grande impacto na capital e ainda aproveitou para provocar o Governo Rui. “Imagino como deve ser doloroso pro Governo do Estado ver o tempo passar e ver que não conseguiu transformar a prefeitura numa secretaria estadual. Não conseguiu e nem vai conseguir. Eu não fui eleito para ser secretário do governador, fui eleito para ser prefeito da cidade. Se o governo quer fazer o projeto, chame a prefeitura e discuta”, destacou. 

Segundo ele, o governo “finalmente” chamou a prefeitura para discutir o VLT e, no que depender dele, o VLT irá avançar e “sair do papel”. “Assim como fiz com o metrô e como faço com tudo, ao contrário do que o governo fez com a prefeitura, que perseguiu o BRT”, acrescentou. 

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