Política

Petrobras inicia desocupação da Torre Pituba

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Rosemberg Pinto chama ação de “autoritária”  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 02/10/2019, às 14h10   Juliana Nobre


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A Petrobras iniciou nesta quarta-feira (2) a desocupação do edifício Torre Pituba, conforme anunciada pela estatal no início do mês de setembro. Em comunicado, a Petrobras afirma que a desocupação faz parte de uma estratégia de “redução de custos em todos os processos e atividades”, já que, segundo a empresa, o prédio está 20% ocupado causando “elevando custos de aluguel e manutenção”.

A estatal ainda explicou que a iniciativa não é pontual em uma região específica já tendo desocupado o Edisp, em São Paulo, e estão sendo desocupados o Edifício Ventura, no Centro do Rio de Janeiro, e o Edifício Novo Cavaleiros, em Macaé. “Estão em andamento estudos sobre outras instalações, de forma a adequar a ocupação dos espaços à estratégia de negócio da Petrobras”, completa a nota.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia e ex-funcionário da estatal, Rosemberg Pinto (PT), a desocupação é “autoritária”. “É lamentável essa posição. Viemos discutindo isso há algum tempo. Era missa encomendada quando o presidente Jair Bolsonaro tomou a decisão de tirar a Petrobras da Bahia. O ponto mais frágil nesse primeiro momento é a parte administrativa e o escritório de Salvador. A demissão dos trabalhadores terceirizados e a transferência dos trabalhadores é uma forma extremamente autoritária”, disse.

O plano de desocupação da Torre Pituba será concluído até o final de dezembro de 2019. Cada gerência realizará seu próprio planejamento que inclui a transferência dos profissionais para outros imóveis na Bahia ou para outros Estados. 

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