Política

Presidente do PSL defende acabar com ‘obrigatoriedade de gênero’ nas eleições

Valter Campanato/ Agência Brasil
A declaração foi dada em entrevista do Blog Andreia Sadi  |   Bnews - Divulgação Valter Campanato/ Agência Brasil

Publicado em 07/10/2019, às 10h17   Redação BNews



Questionado sobre a cota feminina de 30% em eleições, o presidente Luciano Bivar afirma que o direito ‘deve acabar para evitar novos 'rolos'’.  Na opinião de Bivar, a Câmara dos Deputados precisa "atacar a obrigatoriedade de gênero" para evitar irregularidades como as investigadas pela PF nas próximas eleições.

A declaração foi dada em entrevista ao Blog Andreia Sadi em entrevista nesta segunda-feira (07), após o Ministro do Turismo, filiado ao PSL, Marcelo Antônio,foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público, o ministro é investigado pelo suposto uso de candidaturas-laranja de mulheres em Minas Gerais nas eleições de 2018.

Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral estipula que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.

"As pessoas têm medo de falar, eu também me incluo nessa, porque achamos que vai parecer que somos contra as mulheres. Mas não é isso, precisa explicar: se você perguntar se tem mulher para sair candidata em tudo, não tem. A mulher não quer ser candidata. Vai buscar e não vai achar, e vai ter uma situação díspar. O partido vai colocar o que der para obedecer a regra. Por isso, precisamos mudar a cota feminina", defendeu o presidente do PSL.

"Se tem rolo agora, como dizem, imagine o rolo que vai ser com esse fundo partidário e a gente tendo que destinar 30% para mulheres? Se tem rolo agora, multiplica por 10 na próxima eleição", concluiu.

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