Política

“Intriga da oposição”, ironiza Rui sobre suposta intervenção de Wagner para evitar sua expulsão do PT

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O governador manteve a sua linha de discurso referente as projeções nacionais  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 08/10/2019, às 11h59   Victor Pinto



O governador Rui Costa (PT) ironizou um eventual movimento de setores mais radicais do PT nacional que teriam pedido sua expulsão da sigla. “Isso é intriga da oposição”, afirmou o petista, após indagação do BNews, durante coletiva na manhã desta terça-feira (8) na inauguração da nova unidade da Cesta do Povo do Ogunjá, em Salvador.

A coluna Raio Laser, do jornal Tribuna da Bahia, noticiou um movimento feito pelo senador Jaques Wagner (PT), dentro do PT, para evitar a saída abrupta do governador. O movimento teria sido desencadeado após a polêmica entrevista do chefe do Executivo baiano à revista Veja. O fato não foi confirmado com Rui.

“Isso é intriga da oposição. O partido sempre foi plural, de opiniões diversas e sempre tive minhas opiniões, Wagner também sempre teve as dele. Ao longo de 30 anos a gente [ele e Wagner] concordou em quase que na totalidade de diversos momento. Isso não existe, faz parte intriga e não vou me deixar seduzir por intriga plantada por ninguém”, disse.

Ainda em sua resposta, o governador manteve a sua linha de discurso referente as projeções nacionais. “A gente precisa de um projeto nacional. Em torno de um projeto que cuide das pessoas. O Brasil tá sofrendo muito e acho que não podemos priorizar a vaidade individual, partidária, de ninguém. Nós temos que colocar o País acima de tudo. O povo brasileiro não merece passar pelo que passa”.

PARTIDOS DA BASE – Questionado também pelo BNews sobre os acenos feitos e comentários ditos de filiados de partidos do seu arco de aliança a uma possível integração a base de ACM Neto, Rui não quis comentar.

O primeiro caso foi a declaração feita pelo deputado federal Abílio Santana, do PL, à Rádio Câmara Salvador, em defesa do desembarque da sigla no Palácio Thomé de Souza em detrimento ao governo do Estado. E o segundo foi o aceno feito pelo secretário da Saúde de Salvador e deputado estadual licenciado, Léo Prates (DEM), que se encontrou com Ciro Gomes (PDT) e aumentou os rumores de filiação na agremiação e aproximação para composição em uma eventual chapa com Bruno Reis (DEM) em 2020.

“Cada partido é livre para fazer o que acha melhor do ponto de vista do seu crescimento, da sua projeção no Estado. Não vou comentar atuação estratégia de partidos. Eu também não vou comentar posicionamento, palavras ditas, de filiados de partido. Eu comento posição de direção partidária. Isso que é importante”.

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