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CMS: Fundação Gregório de Mattos apresenta metas do Plano Municipal de Cultura

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Projeto vem sendo discutido desde o ano passado, incluindo audiências públicas na Câmara  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/10/2019, às 20h49   Redação BNews


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O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, compareceu à Câmara Municipal de Salvador na tarde desta terça-feira (29), a convite do presidente da Comissão de Cultura, vereador Sílvio Humberto (PSB), para uma reunião ampliada, no Salão Nobre, onde apresentou o Plano Municipal de Cultura e tirou dúvidas dos vereadores. O encontro foi dirigido pelo presidente da Casa, Geraldo Júnior (SD).

O projeto, segundo Guerreiro, vem sendo discutido desde o ano passado, incluindo audiências públicas na Câmara. Quando estiver pronto será apresentado ao prefeito ACM Neto (DEM) e posteriormente enviado ao Legislativo para tramitação. “Nossa intenção é que seja um Plano de Cultura democrático, que atravesse gestões, e não só para essa administração”, frisou. 

 A inauguração da nova sede da Fundação, envolvendo recursos da ordem de R$ 11 milhões, por exemplo, transformou a Praça Castro Alves em um polo aglutinador de eventos, por concentrar diversos espaços culturais. “Vamos mostrar com esse Quarteirão das Artes que é balela essa história de que as pessoas não vêm para o Centro da cidade”, garantiu.

Ele apresentou as quase 30 metas do Plano Municipal de Cultura, ressaltando que entre as preocupações está a de inclusão de crianças e adolescentes. Pontuou também questões como acessibilidade em todos os espaços e eventos; formação e qualificação; festas e festividades; economia criativa; valorização de culturas tradicionais e documentação para resgate da memória cultural da capital baiana. 

Em resposta a questionamentos de vereadores ele concordou que as escolas públicas devem ser utilizadas nos finais de semana como espaços culturais e que é preciso fomentar setores importantes economicamente como o do artesanato.

Moisés Rocha (PT), presidente da Comissão de Reparação, observou que a FGM tem uma forte interação com a cultura popular da cidade e classificou o Plano como “extremamente qualificado”. Ele aproveitou para denunciar que a Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer, comandada por Alberto Pimentel (PSL), está cobrando taxas até de ensaios de blocos afro e afoxés, o que classificou como “um absurdo” e pediu empenho do presidente da FGM para reverter a situação. 

Luiz Carlos (Republicanos) pediu a inclusão no Plano de incentivos à cultura evangélica e Aladilce Souza (PCdoB) defendeu a criação de uma marca que simbolize a diversidade cultural de Salvador.

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