Política

Procuradora afirma que porteiro mentiu sobre ida de suspeito à casa de Bolsonaro

José Dias/PR
De acordo com a procuradora, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos  |   Bnews - Divulgação José Dias/PR

Publicado em 30/10/2019, às 17h18   Redação BNews



A procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), afirmou que o porteiro responsável por envolver o nome do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na morte da ex-vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil.

Segundo a revista Veja, de acordo com Simone, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos.

Ainda segundo a publicação, foram prestados dois depoimentos. No primeiro relato, o porteiro disse que ligou para a casa de Bolsonaro. No segundo, quando questionado com o áudio de sua conversa, manteve a versão, mas deixou dúvidas nas investigações em relação à veracidade das informações prestadas.

“As gravações comprovam que Ronnie Lessa é quem autoriza a entrada do Élcio. E, em depoimento, eles omitiram diversas vezes que estiveram juntos no dia do crime. O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica”, afirmou Simone Sibilio.

Na noite desta terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou o suposto conteúdo do depoimento de um porteiro do condomíniode Bolsonaro no Rio. Um dos suspeitos da morte de Marielle esteve horas antes no Vivendas da Barra e teria dito que iria à casa do então deputado federal, que estava em Brasília, em sessão na Câmara.

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