Política
Publicado em 06/11/2019, às 13h53 Marcio Smith
A crise interna do PSL caminha para seu fim. Segundo deputados bolsonaristas, "vem aí, um novo partido: o Conservador". De acordo com informações de representantes da ala bolsonarista ao BNews, na tarde desta quarta-feira (6), o caminho dos deputados ligados a Jair Bolsonaro (PSL) é acompanhar o presidente em sua nova legenda, apesar de não saberem se serão de fato expulsos ou terão que buscar a desfiliação na Justiça Eleitoral.
Parte dos bolsonaristas já recebeu a notificação para comparecer ao Conselho de Ética da sigla e o julgamento está agendado para semana que vem. Os deputados reclamam da forma como o presidente da executiva nacional, Luciano Bivar, trata os bolsonaristas: "O PSL é grande por causa do Bolsonaro, que ingratidão e desrespeito do Bi-var [forma como os bolsonaristas chamam Luciano Bivar]".
Caso a sigla seja criado, de fato, será o 33º partido registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os bolsonaristas esperam que a nova legenda conte com 22 deputados saídos do PSL, que são tidos como do núcleo duro bolsonarista: Bibo Nunes, Ale Silva, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Carla Zambelli, Carlos Jordy, Caroline Toni, Cristiane Tonietto, Daniel Freitas, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Eliéser Girão, Fabiana Silva de Souza, Filipe Barros, Junio do Amaral, Hélio Lopes, Luiz Ovando, Luiz Armando Schroeder, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo.
Parte da ala ligada ao presidente acredita que a nova bandeira partidária não estará regularizado a tempo para disputar as eleições de 2020, enquanto a parte mais otimista do grupo crê na celeridade da tramitação. O presidente faz parte do grupo mais otimista e espera que o partido esteja fundado até março do ano que vem, assim, possibilitando que a sigla dispute as eleições municipais.
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