Política

Indicação da vaga deixada por Sérgio Brito na Sedur ainda é incógnita

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A nomeação de Brito estava atrelada a continuidade do mandato de Paulo Magalhães (PSD) em Brasília  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 07/11/2019, às 10h00   Victor Pinto


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Com a desistência do deputado federal Sérgio Britto (PSD) de retornar ao comando da secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a corrida nos bastidores segue na condução da indicação do substituto.

Questionado sobre o assunto, o senador Otto Alencar (PSD), presidente do partido no Estado, afirmou que o caso ainda não foi tratado. “Estou esperando uma conversa com o governador”, disse ao BNews nesta quinta-feira (7).

Brito, pelo apurado, apesar de publicamente dizer que não tem o que reclamar da pasta, estaria descontente com o posto, pois houve um esvaziamento das principais atividades da área e não havia autonomia necessária para conseguir abocanhar aditivos eleitorais.

Na avaliação do pessedista, nos bastidores, é a de que o lucro político com um mandato na Câmara Federal é maior do que ficar no primeiro escalão do governador Rui Costa (PT).

Contudo, a nomeação de Brito estava atrelada a continuidade do mandato de Paulo Magalhães (PSD) em Brasília, pois o aliado de Otto não conseguiu se eleger e ficou na suplência. Com o retorno do ex-Sedur, Magalhães perde a cadeira no Congresso.

Há dúvida agora resvala na equação de Otto: se prefere manter o espaço que está do PSD e acomodar um apadrinhado na SEDUR, ou perder uma secretaria, abrir mão para um parlamentar de outro partido (da base) assumir e com isso, garantia uma maior bancada do PSD na Câmara Federal com o retorno de Magalhães. Um nome na bolsa das apostas para assumir a Sedir é o de Nelson Pelegrino (PT).

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