Política

Irmão de suspeito de planejar morte de Marielle fala em "perseguição sem tamanho"

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O parlamentar visitou nesta manhã a Fundação Dr Jesus, em Candeias, administrada pelo deputado federal Pastor Isidório (Avante)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 08/11/2019, às 15h21   Bruno Luiz e Pedro Vilas Boas


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O deputado federal Chiquinho Brazão (Avante-RJ) disse que sua família sofre uma "perseguição sem tamanho" após seu irmão, o ex-deputado estadual Domingos Brazão, ter sido apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como "arquiteto" da morte da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

"O meu irmão não a conhecia e jamais teve oportunidade de estar próximo à vereador, mas eu não entendo o que é. Só Deus pra explicar o inexplicável. Não mão do homem, todo nós somos subjulgados. Apesar de uma perseguição sem tamanho da minha família, nós temos crescido a cada vez", disse ao BNews nesta sexta-feira (8).

O parlamentar visitou nesta manhã a Fundação Dr Jesus, em Candeias, administrada pelo deputado federal Pastor Isidório (Avante).

Na ocasião, ele também criticou o envolvimento do nome do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na morte de Marielle. "Não vou comentar sobre o presidente porque ele é uma pessoa íntegra, ele e a família dele", concluiu.

"Arquiteto da morte"

A PGR afirmou, em denúncia enviada ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que Domingos Brazão "arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio".

Segundo o portal UOL, a denúncia foi assinada pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, antes de deixar o cargo. Ela acusou Brazão e outras quatro pessoas por participação em suposto esquema de obstrução da investigação do atentado.

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