Política

Bolsonaro nega troca de ministros da Educação, Casa Civil e Turismo

Agência Brasil
Crise no PSL e criação do Aliança pelo Brasil são fatores levaram à desconfiança sobre mudança  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 22/11/2019, às 09h46   Redação BNews



O presidente Jair Bolsonaro negou, nesta sexta-feira (22), que vai destituir dos cargos os ministros da Educação, Abraham Weintraub, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. "Imprensa, vamos desmentir que troquei três ministros, daí a gente conversa, tá ok?", disse o presidente.

O presidente disse que a intenção de rumores sobre a troca de ministros é "dizer que governo bate cabeça, vai mal". "Os números dizem o contrário. A gente está bem na economia, bem na educação, bem na defesa. Tudo foi descontingenciado. Qual a intenção disso? Se eu afundar, afunda o Brasil todo. Vocês vão 'pro beleléu' também junto comigo", declarou.

Em publicação no Twitter, Bolsonaro escreveu: "Não existe qualquer reforma ministerial a caminho, até porque o governo está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa".

A minirreforma ministerial levantou suspeita pela saída de Bolsonaro do PSL e a consequente criação do partido Aliança pelo Brasil. Isso aconteceria em razão de a permanência de Marcelo Álvaro no governo, acusado formalmente de se beneficiar do chamado ‘laranjal do PSL’, ser um obstáculo para o diálogo do presidente com a antiga legenda. A minirreforma, por sua fez, iria disfarçar a demissão do ministro.

Já quanto a Weintraub, a saída aconteceria para amenizar a imagem do Aliança, que, segundo slogan, não irá compactuar com a velha política. O ministro da Educação tem causado problemas ao presidente maiores que os dividendos políticos.

Mas, a suspeita é de que Weintraub não deixe o governo. Uma das possibilidades ventiladas nos bastidores, em caso de uma minirreforma, envolve o deslocamento dele para a Casa Civil, enquanto Onyx deverá voltar à Câmara com a missão de ajudar a rearticular a base governista após a crise no PSL.

O que se tem (quase) certeza no governo é que três ministros são considerados irretocáveis por Bolsonaro: Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça) e Tarcísio Freitas (Infraestrutura).

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