Documentos mostram que secretário de Cultura tentou contratar esposa para a Funarte por R$ 3,5 milhões

Atual secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, tentou contratar a própria esposa para Fundação Nacional das Artes (Funarte), pelo valor de R$ 3,5 milhões. Em setembro, uma matéria da "Veja" revelou o convite, que foi definido por Alvim como um mero "estudo de caso".

De acordo documentos revelados pelo colunista Ancelmo Góis, do O Globo, a proposta não apenas foi concretizada, como também aceita por Juliana Galdino. O convite foi para que ela assumisse a direção do Teatro Plínio Marcos, no Distrito Federal. 

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"Esta Fundação Nacional de Artes, através do seu Centro de Artes Cênicas/Ceacen, têm o prazer de convidá-la pela sua experiência [...] Para a sua contratação, você deverá indicar uma produtora artística com larga experiência, a qual emitirá notas fiscais para o recebimento dos desembolsos", diz o ofício. O valor total do projeto seria de pouco mais de R$ 3,5 milhões, divididos em quatro parcelas. 

O outro documento publicado pela coluna é o termo de "Declaração de Aceite", onde a esposa do secretário de Bolsonaro afirma que aceita o convite feito pelo marido.