Política

Bruno Reis vê ida de Léo Prates para PDT como continuação do projeto da gestão atual

Roberto Viana/ BNews
Saída de Léo seria estratégica e "combinada" com o grupo, para compor chapa nas eleições 2020 justamente ao lado de Bruno Reis  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/ BNews

Publicado em 06/12/2019, às 19h56   Aina Kaorner e Pedro Vilas Boas


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O vice-prefeito de Salvador e pré-candidato às eleições municipais 2020, Bruno Reis (DEM), avaliou a desfiliação do correligionário e secretário municipal de Saúde, Léo Prates, do partido, como a continuação do projeto da atual gestão, comandada por ACM Neto (DEM).

"Ele, ao tomar essa decisão, tá buscando ampliar os horizontes de sua atuação política e, com certeza, avaliou que este caminho era o que iria contribuir ainda mais pra esse projeto vitorioso que a gente realiza à frente da prefeitura municipal de Salvador", afirmou, em entrevista ao BNews nesta sexta-feira (6).

A fala contribui para a teoria dita nos bastidores, de que a saída de Léo é estratégica e "combinada" com o grupo, para compor chapa nas eleições 2020 justamente ao lado de Bruno Reis. Apesar do pedido de desfiliação, o secretário municipal já afirmou que continua integrando o grupo do prefeito. Léo deve disputar as eleições filiado ao PDT.

"Acho que Léo tem histórico de relação com o campo político do qual o PDT atua e, fatalmente, entendeu que indo para este partido poderia ter mais liberdade pra expor suas ideias, seus pontos de vista e, com isso, poder ampliar sua atuação política", completou. Nesta noite, Bruno participa da reabertura do Palácio da Sé, localizado no Centro Histórico de Salvador.

No pedido enviado ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), um dos argumentos utilizados para se desfiliar do DEM como justa causa - sem perder o mandato - foi a pré-candidatura do vice-prefeito. Ele alegou não ter sido avisado sobre a defesa do nome.

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