Política
Publicado em 21/12/2019, às 14h29 Redação BNews
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (21) que se não "tivesse cabeça", poderia "aloprar" com a exposição causada pelo vazamento da operação que investiga o seu filho, Flávio Bolsonaro, acusado de liderar um esquema de "rachadinha" quando era deputado no Rio de Janeiro.
Bolsonaro reclamou da exposição e do vazamento de informações do processo, que ele ressalta correr em "segredo de Justiça". Depois de acusar o governador do Rio, Wilson Witzel, de manter a filha como "funcionária fantasma", o capitão voltou à criticar a conduta do Ministério Público (MP-RJ): "Estardalhaço enorme".
"O processo está em segredo de Justiça? Te respondo: está, né? Quem é que julga, é o MP ou o juiz? Os caras vazam e julgam? Paciência, pô. Qual é a intenção? Estardalhaço enorme. Será porque falta materialidade para ele e equivale ao desgaste agora? Quem está feliz por essa exposição absurda na mídia? Alguém está feliz. Agora, se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro", admitiu o presidente, durante conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada.
De acordo com os promotores do MP-RJ, Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e, até o momento, identificaram 13 assessores que repassariam parte de seus salários ao seu antigo assessor e amigo pessoal do presidente, Fabrício Queiroz.
"[...] as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”, diz o MP
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