Política
Publicado em 14/01/2020, às 14h54 Juliana Nobre e Luiz Felipe Fernandez
O líder governista Rosemberg Pinto (PT) negou nesta terça-feira (14) que o Governo da Bahia tenha usado de recurso financeiro para estimular os deputados a votarem a PEC 158 dentro do recesso de fim de ano.
O próprio deputado diz desconhecer o regimento interno que prevê o benefício do pagametno de R$ 50 mil a cada parlamentar que compareça à sessão convocada extraordinariamente. Segundo Rosemberg, não houve diálogo com o governador Rui Costa (PT) sobre a remuneração, mas admite que na sua opinião, é "justo" que se receba um valor pelo trabalho durante as "férias".
"Não há nenhum acordo de regimento da casa em relação a essa PEC, o Governo nunca estimulou. Parece que o governador está pagando, nunca teve isso, não sei nem como esse negócio funciona aqui. Se tem direito, não tem direito, nós atendemos a uma convocação extraordinária", alega Rosemberg, que acrescenta que se Rui fosse falar com alguém, seria com o próprio líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Rosemberg reforça que não há como culpabilizar Rui nem os parlamentares, que na sua opinião não levaram em consideração o benefício, mas sim compareçeram à sessão pelo "compromisso" com o cargo. Apesar de reconhecer que neste tempo não se recorda de outra "convocação extraordinária", diz que Executivo entendeu que o tema precisava ser resolvido com "certa breviedade".
A proposta de reforma da Previdência dos servidores estaduais pode chegar à AL-BA ainda nesta terça-feira (14), após ser suspensa por uma liminar do Tribunal da Justiça da Bahia (TJ-BA). O governo enviará um novo texto com as alterações requeridas pelos sindicatos e associações.
Confira aqui os principais pontos da alteração.
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