Dailton Filho (PMDB)Depois de várias liminares onde o Poder Judiciário da Bahia alternou por diversas vezes o Prefeito de Madre de Deus, agora foi à vez de o legislativo alterar o comando da cidade.
O fato ocorre no momento mais crítico da gestão do vereador Jeferson Batista (PP) que se encontra mergulhado em escândalos ocorridos nesse quase 4 meses de sua gestão, onde a oposição apresentou que secretários e, até mesmo, a ex-prefeita Carmem Gandarela estavam recebendo por duas folhas de pagamento, sendo remunerados duplamente pelo erário público. O último escândalo se deu depois que Jeferson pagou quase 145 mil reais para uma empresa efetuar a montagem da árvore de natal, que se quer conseguiu acender na inauguração. Mas o fato novo se deu após seis entre os nove vereadores assinarem um requerimento validando a eleição de Dailton Filho (PMDB) para presidência da Câmara.
O problema deve aumentar amanhã uma vez que um dos seis vereadores foi o suplente do ver. Jibson Coutinho, que está licenciado para assumir a Secretaria de Esportes de Madre de Deus. A quem diga que por retaliação o prefeito deve exonerar o secretário de esporte e, com isso, retirar o vereador Kikito (PPS) da Câmara.
Ao ser questionado se não havia possibilidade de Jeferson recorrer a Justiça, o vereador Dailton Filho foi enfático “Espero que o judiciário respeite a autonomia do legislativo local que por duas me elegeu com aprovação de 2/3 da casa e agora revalidou minha eleição com 2/3”.
No dia 15/12/10 votaram no vereador Dailton Filho os vereadores Dailton Filho, Antonio Carlos Soró, Rose Queiroz, Vivaldo Fernandes, Adailton do Suape e o próprio Jeferson Batista.
A questão é que Jeferson e Adailton fizeram uma segunda eleição e com apoio dos vereadores Anselmo Duarte, Jibson Coutinho e Tânia Pitangueira se auto proclamou presidente e levou o caso para Justiça afirmando que a vontade de 5 era soberana aos 4. Mas com essa decisão SEIS vereadores votaram pela validação da eleição que reelegeu Dailton, são eles: Dailton Filho, Antonio Carlos Soró, Rose Queiroz, Vivaldo Fernandes, Tânia Pitangueira e Kikito.
Nota publicada 9h35