Política

Eduardo Bolsonaro desembarca em Salvador para intensificar coleta de assinaturas para o Aliança

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Visita do “filho 03” à capital baiana em fevereiro também terá o objetivo de intensificar a escolha de líderes para o partido  |   Bnews - Divulgação Arquivo/ Agência Brasil

Publicado em 25/01/2020, às 15h54   Henrique Brinco e Marcos Maia


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O deputado federal Eduardo Bolsonaro virá a Salvador no próximo dia 15 de fevereiro para intensificar o processo arrecadação de assinaturas na Bahia para criação do partido Aliança para o Brasil. Foi o que informou o deputado estadual Capitão Alden (PSL) durante entrevista ao BNews na tarde deste sábado (25).

A visita do “filho 03” à capital baiana também terá o objetivo de intensificar a escolha de líderes para o partido no estado e a definição de eventuais candidatos. 

O Parlamentar, que marcou presença no Encontro do Aliança pelo Brasil, em Salvador, disse à reportagem que o presidente Jair Bolsonaro se prontificou a intensificar ainda mais as campanhas de coleta de assinaturas em alguns dos municípios baianos para fazer com que a atividade avance. 

"Segundo os organizadores do Aliança - e eu não sou um dos organizadores -, já batemos mais ou menos 70% da meta no Brasil. Aqui na Bahia, temos que atingir algo em torno de 45 a 49 mil assinaturas", contou. Alden acrescenta que cerca de 30% deste montante já foi atingido. 

Ele explica que até o momento não houve qualquer tipo de acerto com a família Bolsonaro para definir quem está à frente do Aliança na Bahia. O deputado explica que a prioridade no momento é gerar engajamento em torno da tarefa de coleta de assinaturas para criação.

"Essa é a segunda parte, definir quem está liderando. Particularmente, eu não me meto nessa briga porque juridicamente, legalmente, eu só posso migrar - de acordo com a legislação de 2015 - do meu partido para o Aliança, mesmo sendo criado o partido, em 2022", pondera.

A migração antes desse prazo só poderá ocorrer em duas hipóteses: expulsão ou quando for definida uma janela partidária para que a mudança aconteça antes das eleições previstas para daqui a dois anos. Ele acrescenta que seu objetivo agora é auxiliar na implantação da legenda. 

"Não há nenhuma liderança, não há nomes e nem cargos. Não está definido isso. O próprio Bolsonaro disse para pensarmos nisso depois. O foco agora é criar o país", conclui.

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