Política

Advogados falam sobre Damares em grupo de WhatsApp e têm prints vazados: “Se pais dela não tivessem trepad*, estaríamos livres dela”

Agência Brasil
Ministra acionou a Advocacia Geral da União   |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 31/01/2020, às 15h52   Redação BNews


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O advogado criminalista Antônio de Almeida Castro, conhecido como Kakay, comentou sobre a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, em um grupo de juristas, no WhatsApp.

“Foi uma pena os pais desta idiota não terem feito o que ela prega. Se não tivessem trepado, estaríamos livres dela”, disse Kakay.

Segundo informações da coluna Radar, da Revista Veja, outro integrante do grupo, o advogado Felipe Zanchet, continuou a conversa: “Devem ter fecundado ela na posição de quatro – menos respeitosa do que o papai e mamãe coberto. Ops: ofendi os moralistas de plantão”, comentou.

Ao tomar conhecimento da conversa, a ministra usou as redes sociais para criticar o fato. “O que tenho sido atacada por homens loucos que destilam ódio a mulheres já passou dos limites. Ontem, em um grupo de WhatsApp, um famoso advogado, conhecido em todo o Brasil, disse coisas absurdas sobre mim. Uma delas foi que meus pais ‘devem ter transado de quatro para terem gerado esta aberração’”, denunciou a ministra, que também acionou a Advocacia Geral da União para processar o advogado. 

Procurado pela coluna da Veja, Kakay disse que “denunciação caluniosa é crime” e que não teve intenção de ofender.

“A ministra terá que acionar metade do Brasil, por tudo o que li na imprensa sobre a proposta mais recente dela, violentamente criticada por todo o país. Mas se insistir nisso, deverá se cuidar para não cometer o crime de denunciação caluniosa, pois sua assessoria jurídica certamente sabe que não existe crime e dos riscos de uma falsa acusação. De qualquer forma é certo que não tive a intenção de ofendê-la, ao contrário, pois estava falando de uma possível ‘vantagem’ da absurda tese dela”, disse o advogado.

Já Felipe Zanchet, optou por se desculpar pela mensagem, no mesmo grupo do WhatsApp e também com a ministra.

“Retrato-me do que ali dito. Neste momento, com mais serenidade de pensamento, compreendo que as palavras de baixo calão ali expostas excederam a crítica política e são deselegantes para qualquer mulher, mais em se tratando de uma ministra de Estado, advogada e líder religiosa”, se desculpou Zanchet.

Classificação Indicativa: Livre

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