Com pré-candidatura a prefeita em campo, Lídice pretende dobrar bancada do PSB na Câmara de Salvador

A deputada federal Lídice da Mata (PSB), pré-candidata a prefeita de Salvador, afirmou que tem como foco durante o pleito deste ano, além de pavimentar sua chegada ao Executivo soteropolitano, dobrar a bancada do PSB na Câmara de Vereadores. Atualmente a sigla conta com dois quadros: Silvio Humberto – que desistiu de concorrer a prefeito e deve se dedicar a sua reeleição – e Zé Trindade – recém filiado a legenda.

“Essa eleição com a legislação que impede coligação favorece que os partidos diversos tenham candidatura. Está em jogo também para cada partido, em certa medida, seu projeto de eleição de vereadores. O PSB quer está presente na Câmara, temos dois vereadores Silvio Humberto e ZéTrindade. Queremos dobrar nossa bancada e temos que unir nossas forças e depois ver o tamanho de cada um e temos experiência de saber que não se ganha eleição no primeiro dia”, afirmou ao BNews, na manhã deste domingo (2), durante as festividades de Iemanjá no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

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Sobre as tratativas com o governador Rui Costa (PT) a respeito da conjuntura da base na disputa pela sucessão do prefeito ACM Neto (DEM), Lídice confirmou que tem conversado com o petista, mas, nas entrelinhas, defendeu o seu perfil para a corrida, dada sua experiência.

“Tive com o governador que me comunicou da posição dele de convidar a Major Denice de ser candidata pelo PT. Eu disse que era preciso uma representação das forças democráticas da cidade, campanha que expressasse isso, a história política, conquistas das forças populares de esquerdas. Comuniquei que o PSB teria candidatura”, disse.

PEC DA PREVIDÊNCIA – A deputada federal concordou com a possibilidade dos eventos gerados a partir da votação da reforma da previdência estadual na Assembleia Legislativa da Bahia gerar impactos eleitorais, principalmente pelas manifestações realizadas no local. “Todos os fatos políticos importantes impactam, de alguma maneira, a campanha o que não quer dizer que seja capaz de derrotar alguém ou eleger outro. São fatos sociológicos e tem impacto na eleição”.

Também repudiou o uso da violência nas mobilizações. “A ALBA foi um conflito muito grande, eu achei lamentável, acho que não poderíamos ter visto as cenas que vimos, não acho legal essa história de uso de arma em nenhuma manifestação porque esteja contra ou a favor a luta dos trabalhadores, o espaço político, a instituição tem que ser preservada”, avaliou.