Política

Eduardo Bolsonaro chama Senra de "reporterzinha" após ela comparar PM's a "capitães do mato"

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Deputado, que já havia falado sobre o assunto em visita à CMS, fez um post no Twitter para condenar discurso da apresentadora  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 08/02/2020, às 11h37   Luiz Felipe Fernandez



O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que também é Policial Federal, fez duras críticas à jornalista baiana Jéssica Senra, atual apresentadora do Bahia Meio Dia, da Rede Bahia. No Twitter, ele compartilhou o vídeo com a reflexão de Senra sobre o episódio de agressão de policiais militares a um jovem de cabelo black power, que viralizou nas redes sociais.

Eduardo ressaltou que os agentes não são bem remunerados no Brasil, e que, além de arriscarem a vida no dia a dia, precisam conviver com as "alucinações de reporterzinha lacradora da Globo".

Durante visita a Salvador para sessão em homenagem a ex-combatentes da 2ª Guerra, nesta sexta-feira (7), o parlamentar aproveitou para cutucar a apresentadora, que tem tido notoriedade com falas em tom opinativo e voltado a questões como racismo e feminismo durante o programa jornalístico. 

Ele contestou o discurso de Jéssica, que sugere que a PM deriva dos antigos capitães do mato, pretos e mestiços, contratados pelos senhores para vigiarem e caputarem escravizados.

No Brasil, a proporção de negros mortos por agentes do estado é três vezes maior do que a de brancos, assim como a população carcerária majoritariamente negra e mestiça. 

A Polícia Militar começou a ser instaurada no país no século XIX, e seguiu os moldes dos exércitos portugueses. A primeira experiência equivalente foi denominada Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, criada em 1809, no Rio de Janeiro.

"Ela tem demonstrado total ignorância com a criação das polícias militares, que foram criadas logo após a vinda de Dom João com a Família Real, foi criado com o que seria o embrião. Ela dizendo que a Polícia Militar nasceu dos capitães do mato, ela tem que reverter isso tudo", defende.

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