Política

Lídice se solidariza com jornalista atacada por depoente da CPMI que investiga notícias falsas

Vagner Souza/Arquivo BNews
Em depoimento na terça-feira (11) à CPMI das Fake News, um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp mentiu à comissão e insultou a repórter da Folha  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Arquivo BNews

Publicado em 12/02/2020, às 15h44   Redação BNews



A deputada federal Lídice da Mata (PSB) se solidarizou, por meio de publicação nas redes sociais, com a jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello, atacada e caluniada por um depoente da CPMI das Fake News, da qual a parlamentar baiana é relatora.

"Minha solidariedade à jornalista Campos Mello que foi vítima de um ataque sórdido e vil durante a audiência da CPMI das Fake News. Mais um show de machismo e misoginia de quem está acostumado a não respeitar mulheres", escreveu, em um tweet, também compartilhado no Instagram.

Em depoimento na terça-feira (11) à CPMI das Fake News, um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp mentiu à comissão e insultou a repórter da Folha.

Hans River do Rio Nascimento trabalhou para a Yacows, empresa especializada em marketing digital, durante a campanha eleitoral de 2018. 

"Quando eu cheguei na Folha de S.Paulo, quando ela [repórter] escutou a negativa, o distrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?", disse Hans no Congresso.

Reportagem publicada pela Folha revelou, por meio de prints e áudios, que, na verdade, não houve insinuação. 

O Código Penal estipula que fazer afirmação falsa como testemunha em processo judicial ou inquérito é crime, com pena prevista de dois a quatro anos de reclusão, além de multa.

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