Política

Maia pede contribuição de empresários à reforma tributária

Roque de Sá/ Agência Senado
Segundo ele, parte dos empresariado faz campanha contra mudanças alegando que haverá aumento da carga tributária  |   Bnews - Divulgação Roque de Sá/ Agência Senado

Publicado em 17/02/2020, às 18h01   Agência Câmara


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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira (17) que os empresários brasileiros também devem dar sua contribuição à reforma tributária. Segundo ele, parte dos empresariado faz campanha contra mudanças alegando que haverá aumento da carga tributária.

Maia negou e ressaltou que a reforma pretende corrigir distorções e combater privilégios. "Temos um sistema injusto, que beneficia poucos e prejudica os brasileiros mais simples. O sistema precisa ser reformado", destacou.

Maia afirmou que para reorganizar o estado brasileiro, todos devem contribuir. "Os mais simples deram sua contribuição na [reforma] previdenciária, os servidores uma contribuição maior", completou.

O presidente da Câmara reforçou que não haverá aumento da carga tributária na reforma do sistema, mas disse que haverá a organização de distorções. "Existem privilégios que, na simplificação do sistema serão organizados e todos poderão dar a sua contribuição", completou.

Reforma administrativa
Em relação à reforma administrativa, Maia voltou a cobrar o envio da proposta do governo sobre o tema ao Congresso. Ele considera correta a ideia do Executivo de focar o texto na melhoria do serviço público e das relações do servidor com o estado brasileiro.

Questionado pela imprensa se o governo acerta em evitar novos concursos públicos para poder aprovar a reforma administrativa, Maia entende que a medida não seria necessária. Nesta segunda, a imprensa divulgou que a equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a reforma ser aprovada pelos deputados e senadores.

"O governo vai mandar uma reforma para os futuros servidores, não sei onde haveria conflito, acho que valoriza os próprios que já estão na administração", defendeu.

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