Política

Ataque de Witzel a Augusto Aras acontece horas depois de parecer desfavorável da PGR

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Chefe do MPF apoiou questionamento no STF sobre política do 'tiro na cabecinha' do Rio  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 04/03/2020, às 07h18   Redação BNews



O ataque do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, à atuação do Ministério Público Federal (MPF) no combate à entrada de drogas e armas pesadas no país, nesta terça-feira (3), aconteceu um dia depois de o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestar, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a utilização de helicópteros como plataforma de tiro, política adotada por Witzel.

Nesta segunda-feira (2), Aras encaminhou uma manifestação na ação proposta pelo PSB em que defendeu como inconstitucional o fim do adicional pago a agentes públicos que apresentem redução em índices de letalidade em operações policiais e a utilização de helicópteros como plataformas de tiro.

No documento, o PGR afirmou que os decretos de Witzel não atendem “padrões mínimos de razoabilidade”, e disse que as medidas, assim como as declarações públicas do governador do Rio, “evidenciam desvio de finalidade nas práticas administrativas adotadas em matéria de segurança pública na localidade, afrontando os preceitos fundamentais da dignidade humana e da vida”.

Nesta terça-feira (3), Witzel respondeu pelo Twitter o parecer da PGR e disse que, "em vez de criticar a nossa política de segurança, de eficácia comprovada pela contínua redução dos índices criminais, o PGR Augusto Aras deveria explicar a razão da falta de ações efetivas do @MPF_PGR para impedir a entrada de drogas e armas de guerra no Brasil".

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