Política

Restrospectiva da Assembleia

Imagem Restrospectiva da Assembleia
Marcelo Nilo fala sobre Planserv, Maria Luiza e sobre vontade de governar a Bahia   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/12/2011, às 08h18   Caroline Gois


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), fez uma retrospectiva da AL durante entrevista concedia ao programa Bahia No Ar, da Record Bahia, na manhã desta quinta-feira (22).
Nilo destacou a aprovação do projeto que visa a privatização dos cartórios feita, após oito dias de reflexão, pelo governador. Jaques Wagner decidiu sancionar o projeto, sem vetos ou ressalvas, aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 30 de outubro. Apesar da alegação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) de que a matéria é inconstitucional, o governador ratificou a privatização plena dos mais de 1500 cartórios em todo o estado. "O serviço dos cartórios é péssimo. A privatização é a melhor saída", destacou Nilo. 
Já com relação ao Planserv, o presidente afirma que "todos terão acesso normal ao plano. O governo contribui, por ano, com R$ 150 milhões para que o serviço fique cada vez melhor", ressaltou. Nilo reforça que o Planserv "é um plano respeitado e aceito em diversas clínicas e hospitais". 
Já sobre os projetos que ficaram para depois, Nilo resume como sendo a frustração do ano. "Infelizmente não dá para aprovarmos todos, mas buscamos isso", disse. Ele aproveita e comenta sobre o projeto polêmico da deputada Luiza Maia, sobre a Lei-Anti-Baixaria. Esta semana, o alvo da vez foi o cantor Luiz Caldas. "Ela já me pediu que eu retome e coloque este projeto em aprovação em março de 2012", contou o pedetista.
E como não podia ficar de fora, o assunto mais comentado do ano foi condenado por Nilo. "Se um deputado quiser falar da vida pessoal não deve usar o parlamento", disse, sobre o discurso da deputada Maria Luiza (PSD) - que expôs o caso do prefeito João Henrique com a subsecretária de Saúde, Tatiana Paraíso. "Se ela tivesse me perguntado eu diria que não o fizesse. Mas, eu sinto que ela se arrependeu", comentou o presidente.

Por fim, Marcelo Nilo, que pela 3ª vez assume a presidência da AL, revelou a vontade que tem de ser governador da Bahia. "Tenho vontade sim", afirmou, sem entrar em detalhes e se esquivando de uma resposta que o comprometesse. 

E para um fim de ano com pompa de que já visa as eleições 2014, o presente que o governador deu para Nilo foi de bom grado. Dos R$ 14,5 milhões que o presidente dizia faltar para fechar o orçamento de 2011, Wagner repassou R$ 13 milhões. No balanço e dando adeus ao ano velho, o saldo na AL foi positivo.  

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