Política

Ex-aliado de Bolsonaro, Caiado comemora manutenção de Mandetta no ministério e diz que politizar a saúde é inaceitável

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Nesta segunda-feira (6), ele participou do programa Roda Viva, na TV Cultura  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Cultura

Publicado em 06/04/2020, às 23h24   Márcia Guimarães


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Médico por formação, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), comemorou a permanência do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na pasta. Na avaliação dele, o Brasil está entrando em uma fase preocupante da pandemia de coronavírus e Mandetta sabe trabalhar com decisões técnica, tem conhecimento na área e possui uma equipe capacitada, além de contar com a confiança da sociedade.

“Mandetta conhece bem como vamos atender esse Brasil continental. Ele sabe debater, trocar informações com outros países e tem todo o protocolo pra continuar comandando. Precisamos nos ater à tese da Ciência, ao conhecimento, ou [o governo] vai entrar na tese do achismo. É preciso tranquilizar o cidadão, que não deve ouvir duas opiniões [Bolsonaro x governadores e prefeitos] sobre como tratar o paciente”, elencou Caiado. Nesta segunda-feira (6), ele participou do programa Roda Viva, na TV Cultura.

Ele destacou que politizar o sistema de saúde é inaceitável e continuar com a queda de braço entre o presidente e o ministro da Saúde, governadores e prefeitos é inadmissível. “Senão a população vai sofrer ainda mais com esse inimigo invisível”, destacou o governador.

Apesar de ter anunciado em março que rompeu com Bolsonaro, Caiado tentou amenizar o fato de o presidente não ter dado condolências às famílias que perderam pessoas para o coronavírus. “Ele se sensibilizou e mandou buscar os brasileiros que estavam em Wuhan (China)”, desconversou. 

Pressionado pelos jornalistas sobre a gravidade dessa postura negligente de Bolsonaro em relação às famílias dos falecidos, ele disse apenas que elas ‘precisam de apoio, de solidariedade, assim como os profissionais de saúde que estão na linha de frente desse combate’.

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