Política

Em videoconferência, secretário estadual de Administração Penitenciária cobra recursos federais a Moro

Reprodução/Twitter
Em entrevista ao BNews, ele reclamou por não ter ocorrido nenhum anúncio de Moro para contribuir no combate à propagação do vírus  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 16/04/2020, às 20h02   Pedro Vilas Boas


FacebookTwitterWhatsApp

Em reunião por videoconferência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta quinta-feira (16), que contou com a presença de secretários de todo o país, o chefe da Administração Penitenciária na Bahia, Nestor Duarte, cobrou o repasse de mais recursos federais para contribuir no combate ao coronavírus.

Em entrevista ao BNews, ele reclamou por não ter ocorrido nenhum anúncio de Moro para contribuir no combate à propagação do vírus, e explicou que, assim como outros secretários, cobrou mais recursos do governo federal.

"Ao final da reunião, ele disse que ia se reunir com o ministro Guedes [Economia], pra ver se conseguia recurso. E falou que poderíamos nos reunir novamente em 15 dias", informou.

Segundo Duarte, parte do Fundo Penitenciário estadual, que está em responsabilidade do governo federal, foi repassado para contribuir nas ações realizadas em cada estado. "Com isso, comprei, via ministério, 14 ambulâncias, 23 veículos", disse.

Ele também citou um repasse de cerca de R$ 200 mil, mas que foi encaminhado há um bom tempo.

Na avaliação do secretário, o clima da reunião foi de frustração para ele e seus colegas, que esperavam de Moro uma fala mais efetiva sobre como o governo federal pode contribuir para o combate do coronavírus no sistema prisional.

Como medidas preventivas à propagação do novo coronavírus, causador da covid-19, Duarte informou que reservou espaços para isolamento dos presos. Ele não soube precisar, mas disse que de 3 a 4 presos chegaram a fica isolados com suspeita de contaminação por coronavírus, mas não há nenhum caso confirmado.

Por meio de um tweet, o ministro postou um saldo da reunião. Segundo ele, o ambiente prisional brasileiro econtra-se "relativamente protegido". Os primeiros casos surgiram somente semana passada, sem mortes. Ele informou que um servidor penitenciário morreu.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp