Política

Vice-líder de Governo, Zé Rocha diz que esquerda quer desgastar Bolsonaro e que ministro do STF tem que ficar calado

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Após Bolsonaro incentivar manifestações contra o Congresso e STF, incluindo com apoio à intervenção militar, o ministro da Suprema Corte Luís Roberto Barroso criticou os protestos  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 20/04/2020, às 16h59   Pedro Vilas Boas


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Na avaliação do deputado baiano Zé Rocha (PL), um dos vice-líderes de Governo na Câmara dos Deputados, ao pedir que o novo ministro da Saúde detalhe sua postura em relação ao isolamento social, a esquerda quer desgastar o governo Bolsonaro.

"A esquerda, a oposição, tá preocupada sempre em desgastar o governo, criando esse tipo de situação", respondeu ao BNews, ao ser questionado sobre o pedido de parlamentares para que Nelson Teich preste esclarecimentos à Câmara sobre como irá lidar com o isolamento social.

O parlamentar ainda disse que ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem que ficar calado. "Ministro tem nada que dar declaração. Tem que falar nos autos, tem que tá calado", disse.

Neste domingo (19), após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivar manifestações contra o Congresso e STF, incluindo com apoio à intervenção militar, o ministro da Suprema Corte Luís Roberto Barroso criticou os protestos.

“Só pode desejar intervenção militar quem perdeu a fé no futuro e sonha com um passado que nunca houve. Ditaduras vêm com violência contra os adversários, censura e intolerância. Pessoas de bem e que amam o Brasil não desejam isso", afirmou o magistrado, que foi eleito nesta semana presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para Zé Rocha, defensor da flexibilização do isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus, não há dúvidas sobre a postura do novo ministro da Saúde em relação à medida preventiva.

"A coisa tá muito clara. Se tivesse preparado antes a obrigação de todos usarem máscara, mais de 70% do problema tava resolvido. Porque o contato é 'cara a cara'. E você não sair de casa, caso faça parte do grupo de risco", avaliou.

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