Política

Haddad diz que a oposição não joga para piorar a situação do país e Wagner defende ‘herança do PT’

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Os petistas não pouparam críticas ao Governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube

Publicado em 23/04/2020, às 18h44   Márcia Guimarães


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Em uma live realizada nesta quinta-feira (23) no perfil da TV PT Bahia no Youtube, o ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, não poupou críticas ao Governo Bolsonaro e disse que a oposição não tem jogado “no quanto pior melhor”. Ele destacou que, se não fosse pelos partidos contrários ao presidente, o auxílio emergencial durante a pandemia de coronavírus seria apenas de R$ 200.

“Fazemos diferente [do governo] na oposição. Neste momento, está se travando uma batalha no Congresso Nacional. Guedes e Bolsonaro não querem repor as perdas de arrecadação de governadores e prefeitos. Estamos lutando para a União ser obrigada a repor essas perdas de arrecadação, a fim de que os governadores não sejam obrigados a parcelar as folhas de pagamentos de policiais militares, professores, médicos, enfermeiras e outros profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus”, apontou Haddad ao elencar como a oposição governaria se tivesse ganhado as eleições em 2018. 

Ele destacou que as emendas feitas na Medida Provisória que estabelece uma linha de crédito para pequenas e médias empresas “são mais importantes que o projeto de governo, que é acanhado não atende o pequeno empresário”. 

“E quem está lutando é o PT e os partidos da oposição. Não estamos jogando no quanto pior melhor. Se quiséssemos isso, teríamos aprovado os projetos do governo, que são todos pavorosos”, opinou Haddad. Na avaliação dele, a economia brasileira está há seis anos patinando com políticas econômicas equivocadas, mesmo durante o governo de Dilma Rousseff (PT). 

O senador Jaques Wagner (PT-BA), que também participou da live, alegou que o Partido dos Trabalhadores preparou o terreno para que o Brasil conseguisse enfrentar grandes crises, a exemplo da pandemia de coronavírus. Ele lembrou da criação de hospitais e de leitos de UTI nos governos de Lula e Dilma.

“A fotografia de hoje ainda resiste porque temos área de serviço público que é remanescente da nossa crença [...] Hoje, ninguém fala de Estado Mínimi porque querem máscaras, leitos de UTI, ventiladores [pulmonares]. Onde tem? No SUS”, frisou Wagner.

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